O infantil CALDEIRÃO DE HISTÓRIAS

 

Cia Articularte, faz pré-estreias abertas ao público

Com direção de Dario Uzam e realização da Cia Articularte (10 anos de atvidades em 2009), o espetáculo de teatro de sombras e bonecos Caldeirão de Histórias – criado a partir de histórias, memórias e “causos” contados por pessoas da Zona Oeste da cidade de São Paulo – faz apresentações gratuitas, espécie de pré-estreias abertas ao público, nos dias 6 (no Abrigo Rogacionista, na rua Catão, 1422, Lapa, telefone 3801- 2861 e 9271-3752) e 9 de fevereiro (na Associação Nossa Turma, na av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, na Vila Leopoldina).

 Com estreia agendada para 20 de fevereiro, na Casa do Pequeno Cidadão (Rua Aliança Liberal, 84 – Alto da Lapa), a peça é resultado do trabalho da Cia Articularte no Projeto Garagem, que foi desenvolvido durante 2009 em garagens de casas da zona Oeste da cidade de São Paulo. Nesses encontros, o grupo apresentava a peça A Cuca Fofa de Tarsila (Prêmio Panamco 2000) e depois estendia no chão um tapete repleto de objetos. A partir desses objetos, o diretor da cia, Dario Uzam, instigava esses pequenos públicos (crianças e adultos) a contarem suas histórias de vida. 

 Criação coletiva, com direção geral de Dario Uzam, bonecos de Surley Valério e Cia. Articularte, o espetáculo Caldeirão de Histórias conta com os manipuladores Cida Lima, Manfrini Fabretti, Claudia Campos e Jussara Bracco. Em 45 minutos, o espetáculo – indicado para crianças a partir de 05 anos, com ótimo acompanhamento de adultos – reúne histórias “muito interessantes, envolvendo curiosidade, ingenuidade e até medo”, informa o diretor da Cia Articularte.

 Dario conta que o retorno de conteúdo do Teatro Garagem foi ótimo. “As pessoas se emocionavam contando seus casos. Como a história (contada pela mãe) de uma menina muito curiosa, que tirou um peixinho do aquário e colocou-o no tapete. “Quando a mãe chegou em casa, o peixe estava morto e a menina contou que resolveu retirá-lo do aquário porque ele estava cansado, colocou-o para dormir e ele descansou”, diz Dario.

 Outro caso envolve a emoção de uma moça que sempre herdava as roupas da família. “A gente ouviu, ainda, muita história curiosa. Em uma delas, quando o Sumaré ainda era morro, tinha uma noiva que faleceu em circunstâncias estranhas.  Ela virou fantasma e as pessoas contavam que a viam”, relata Dario.

 Contemplada em 2009 com o Programa Municipal de Fomento ao Teatro, a Cia Articularte também desenvolveu no ano passado o projeto Teatro de Residência, na Sala Linneu Dias do Teatro Plínio Marcos, apresentando, gratuitamente, todas as peças de seu repertório.

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